7 dicas de livros para médicos e estudantes de medicina

Em nosso vídeo de dicas semanal, Dr. Pedro Gemal dá 7 recomendações de livros para médicos e estudantes de medicina.

Em nosso vídeo de dicas semanal, Dr. Pedro Gemal dá 7 recomendações de livros para médicos e estudantes de medicina. Aproveite o recesso e evolua seu conhecimento!

Olá pessoal. Neste vídeo em clima de Natal, eu gostaria de falar sobre sete dicas de livros que você, médico ou estudante de medicina, pode aproveitar para ler durante as suas férias.

É lógico que, na rotina corrida que a gente tem, muitas vezes, com muitos livros, textos acumulados, a gente não se permite ler materiais, às vezes, não relacionados, ou não vinculados diretamente à medicina. E o meu papel nesse vídeo vai ser de trazer algumas sugestões de como aproveitar o seu tempo de férias para se atualizar numa leitura.

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Livros de medicina

A Última Grande Lição

O primeiro livro que eu gostaria de sugerir é “A Última Grande Lição” de Mitch Albom. Esse texto fala sobre a relação da juventude e da velhice e como no passar do tempo a nossa percepção sobre a vida muda e, principalmente, nós, jovens, como nós nos espelhamos numa figura de uma pessoa mais velha, e isso nos inspira para tomar decisões e aprendendo o que que devemos valorizar ou não. Esse livro não trata especificamente de medicina, mas com certeza traz grandes ensinamentos para quem quer ter uma boa relação médico-paciente.

O Médico

O segundo livro que eu gostaria de recomendar é “O Médico” de Rubem Alves. Esse livro traz uma reflexão bastante interessante sobre como que a gente ao enfrentar uma doença, isso interfere no nosso comportamento e no nosso jeito de perceber a vida. Nós, como médicos tendemos, muitas vezes, a enxergar na perspectiva de quem não está vivenciando aquela situação. E esse texto traz uma reflexão bastante interessante de como que a doença pode interferir na vida e nas atitudes de uma pessoa, e até, em última análise, o quanto que isso induz a pessoa a criar coisas novas e a pensar numa perspectiva diferente. Ele até levanta a hipótese de que as pessoas que não sofrem doenças não são motivadas a gerar mudanças.

A Roda da Vida

O terceiro livro que eu gostaria de recomendar chama-se “A Roda da Vida” de Elisabeth Kubler. Ela foi uma médica que viveu uma forte experiência na Europa em relação à morte, e, como que isso afeta a percepção de vida e valores de seus pacientes. No seu livro, ela traz uma explicação muito profunda sobre os estágios da dor e como isso modifica a percepção de morte e como que isso, na verdade, altera até os comportamentos do ser humano.

A Morte É Um Dia Que Vale a Pena Viver

O quarto livro que eu gostaria de sugerir chama-se “A Morte É Um Dia Que Vale a Pena Viver”, da Doutora Ana Claudia. Ela é médica aqui de São Paulo, especialista em cuidados paliativos e traz uma leitura muito agradável sobre a percepção do ser humano em relação à vida e à morte. Na verdade, ela inclusive levanta um tabu, de que no final das contas, o grande medo da morte está relacionado a como que nós levamos a nossa vida, como que as nossas atitudes, valores e tudo aquilo que nós construímos durante a vida, de alguma maneira influencia a nossa percepção sobre a morte, e que no final das contas traz a diferença entre como que nós vamos encarar os dias finais de vida. Nós, como médicos que cuidamos de pessoas próximas da finitude da vida é muito importante que a gente tenha essa percepção da perspectiva do paciente, até, de uma maneira para poder abordar de uma maneira empática todas essas questões independente da religiosidade ou do nível sócio-econômico dos pacientes.

A Arte Perdida De Curar

O quinto livro que gostaria de sugerir, na minha opinião, o meu favorito, chama-se “A Arte Perdida De Curar” de Bernard Lown. Esse texto aborda de uma maneira, até um pouco lúdica, mas muito ilustrativo, com casos reais que esse médico vivenciou, como que a relação médico-paciente influencia, na perspectiva do paciente, como que a medicina deve ser praticada de uma maneira muito além de fazer esses diagnósticos e se proporem tratamentos. Como que todo aquele vínculo que você estabelece com os seus pacientes pode ter uma proporção muito grande, no que nós vamos tratar, no que nós vamos oferecer de apoio ao paciente e como que, de alguma maneira, nós fazemos uma marca na vida de cada pessoa. Nós como médicos temos uma grande responsabilidade sobre tudo que falamos. E é muito disso que é abordado no livro, o quanto que as palavras do médico têm efeitos e impacto na vida dos pacientes.

O Último Sopro de Vida

O sexto livro que gostaria de sugerir chama-se “O Último Sopro de Vida” de Paul Kalanithi. Paul foi um neurocirurgião que aos 36 anos foi diagnosticado com uma doença incurável. No texto, ele fala de como foi a trajetória, desde o diagnóstico até passar pelos percalços do tratamento e das decisões que teve que fazer ao fim da vida. É uma história muito comovente para uma pessoa jovem, sendo diagnosticada com uma doença sem perspectiva de cura, e com o adicional de ser um médico, vivenciando tudo isso. Então, na verdade, um médico na perspectiva de um paciente, tudo que ele sofre, tudo que ele passa, e ele narra isso de uma maneira bastante interessante.

Seis Minutos Para o Paciente. Estudo sobre as interações na consulta

O sétimo e último livro que gostaria de recomendar chama-se “Seis Minutos Para o Paciente. Estudo sobre as interações na consulta”, de Enid Balint. Nós sabemos que o paciente traz as suas queixas, e o médico tende a reconhecê-las, a investigá-las, e toda essa relação médico-paciente acontece, às vezes, num contexto em que o tempo é muito restrito. Esse livro gera uma reflexão acerca de como que hoje as consultas levam em média seis minutos para acontecerem e o quanto que o paciente é capaz de transmitir de informações para o seu médico e o quanto que nós médicos conseguimos absorver das percepções, dos sentimentos, das emoções, e até das afecções orgânicas dos pacientes, nesse tempo tão restrito. É uma reflexão bastante interessante que foi baseada no estudo que curiosamente também levou seis anos para ser feito, e levanta várias questões, que nós, como médicos, devemos sempre estar parando e refletindo para tentar prestar um cuidado de excelência aos nossos pacientes.

Então, é isso pessoal, espero que vocês aproveitem essas dicas. De alguma maneira organizem o seu tempo para ler durante esse recesso, aproveitem para fazer reflexões como foi o seu ano, e o quê que podemos fazer de melhor para oferecer um melhor cuidado aos nossos pacientes no ano que vem.

Desejamos um feliz Natal a todos. Compartilhem o nosso vídeo e se inscrevam no nosso canal para sempre estar por dentro das novidades em medicina.

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