Clamídia: existe rastreamento?

Uma das principais causas de infertilidade, o rastreio de clamídia ainda é incomum na maior parte dos países

Tempo de leitura: [rt_reading_time] minuto.

A clamídia é uma IST que nos homens é sintomática, mas nas mulheres nem sempre. A cronificação de uma infecção por clamídia pode levar a doença inflamatória pélvica, além de dor crônica e infertilidade. Sendo assim, por que ainda é incomum o rastreamento de clamídia?

Em alguns países, como Reino Unido, a pesquisa de clamídia em mulheres sexualmente ativas é realizada na mesma periodicidade que outros testes para detecção de infecções sexualmente transmissíveis (geralmente quando há troca de parceiro ou durante o pré-natal).

No Brasil, ainda é incomum essa prática, embora de acordo com a US Task Force ela tenha recomendação B. O exame é feito com coleta de swab cervical, que é enviado ao laboratório para detecção da infecção através de PCR ou captura híbrida.

A Febrasgo atualmente recomenda essa triagem e é provável que ao longo dos próximos anos essa prática se popularize. A clamídia, ao mesmo tempo em que pode evoluir para dor crônica e infertilidade, se diagnosticada em fase inicial pode ser tratada facilmente, sendo o tratamento mais comum o uso de azitromicina 1g dose única.

É médico e também quer ser colunista da PEBMED? Clique aqui e inscreva-se!

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo

Selecione o motivo:
Errado
Incompleto
Desatualizado
Confuso
Outros

Sucesso!

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Avaliar artigo

Dê sua nota para esse conteúdo.

Você avaliou esse artigo

Sua avaliação foi registrada com sucesso.

Baixe o Whitebook Tenha o melhor suporte
na sua tomada de decisão.