Congresso ANERJ 2017: os temas em destaques de cada dia de palestras

Sendo médico neurologista membro da ANERJ, posso afirmar que a distribuição e escolha de temas e palestrantes para o congresso deste ano está muito mais instigante.

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Primeiro dia (28/09): este dia está reservado para os pré-congressos, que como sempre incluem tópicos bastante gerais e de revisão. Sempre muito úteis e importantes, porém o destaque aqui vai para as palestras de neuroreabilitação, em especial os tópicos “Exercícios terapêuticos na Doença do Neurônio Motor: o que esperar da relação Anabolismo X Catabolismo?”, “Liberação miofascial nas cefaleias tensionais e Cervicogênicas” e “Disfagia e gastrostomia em Doenças Neurodegenerativas: troca de saberes”, temas que são constantemente rediscutidos no contexto da neurologia em todo o mundo, devido à sua prevalência e morbidade na população em geral.

Segundo dia (29/09): neste dia estão concentradas a maior variedade de temas, então não temos como dar um único destaque. Vamos às palestras de cada tema que abordam os assuntos mais discutidos atualmente pela comunidade neurológica: “Quando usar os novos anticoagulantes”, “Tratamento cirúrgico nos distúrbios do movimento”, “Biomarcadores nas demências”, “Desmistificando a Miosite por corpos de inclusão”, “Cuidados paliativos na Neurologia”, “Encefalopatias metabólicas”, “Racional para o uso de anticorpos monoclonais” e “Epilepsia farmacorresistente”.

Último dia (30/09): seguirei aqui o mesmo formato do dia anterior: “Mitos e verdades do sequenciamento do Exoma”, “Cefaleia na urgência”, “O que aprendemos com as Arboviroses: Zika e Chikungunya”, “Espectro autista” e “Status Epilepticus”.

Considerações finais: sendo médico neurologista membro da ANERJ, posso, com certeza, afirmar que a distribuição e escolha de temas e palestrantes para o congresso deste ano está muito mais instigante que o congresso passado, em 2015. Apesar das grandes dificuldades encontradas pela ANERJ nos últimos anos, me parece que houve de fato grande esforço em apresentar um congresso superior ao anterior e convocar a participação da comunidade neurológica do estado do Rio de Janeiro, algo muito necessário e uma difícil missão nos dias de hoje.

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