Crises convulsivas: qual é a melhor abordagem terapêutica?

Em nossa publicação semanal de conteúdos do Whitebook Clinical Decision, falaremos sobre a abordagem terapêutica das crises convulsivas.

Essa semana no Portal da PEBMED falamos sobre um novo dispositivo portátil para detectar crises convulsivas. Por isso, em nossa publicação semanal de conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, falaremos sobre a abordagem terapêutica das crises convulsivas.

Veja as melhores condutas médicas no Whitebook Clinical Decision!

Este conteúdo deve ser utilizado com cautela, e serve como base de consulta. Este conteúdo é destinado a profissionais de saúde. Pessoas que não estejam neste grupo não devem utilizar este conteúdo.

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Crises convulsivas

Abordagem Terapêutica

  • Conceito fundamental: A prioridade inicial é a estabilização do quadro e correção de fatores desencadeantes, em especial a hipoglicemia, que é importante causa de crise epiléptica e pode ser facilmente revertida.
  • Medicamentos antiepilépticos só estão indicados em casos reservados,visto que a maioria das crises é autolimitada; sendo mais importante identificar e tratar o fator desencadeante.

Paciente não epiléptico

  • A conduta deve ser direcionada para a identificação do fator desencadeante e tratamento do mesmo.
  • Anticonvulsivante durante a crise? Não é necessário, pois, em geral, é autolimitada.
  • Profilaxia anticonvulsivante? Sabendo-se que a maioria dospacientes com crise única no serviço de emergência não apresenta recorrência, aprincípio não está indicada a profilaxia com anticonvulsivante.
  • Na suspeita de lesão neurológica subjacente, que definiria o quadro como de alto risco para recorrência, deve-se solicitar exame de neuroimagem e eletroencefalograma, podendo-se optar pela instituição de tratamento anticonvulsivante crônico se identificada lesão neurológica.

Paciente epiléptico

  • A conduta também deve ser direcionada para a identificação do fator desencadeante e tratamento do mesmo, atentando-separa as causas mais comuns nesses pacientes: má aderência terapêutica e mudança recente na medicação.
  • Anticonvulsivante durante a crise? Também não é necessário, pois, emgeral, é autolimitada.
  • Profilaxia anticonvulsivante? Deve-se ajustar a dose do anticonvulsivante em uso pelo paciente, ou, em último caso, trocar a medicação.
Este conteúdo foi desenvolvido por médicos, com objetivo de orientar médicos, estudantes de medicina e profissionais de saúde em seu dia-a-dia profissional. Ele não deve ser utilizado por pessoas que não estejam nestes grupos citados, bem como suas condutas servem como orientações para tomadas de decisão por escolha médica. Para saber mais, recomendamos a leitura dos termos de uso dos nossos produtos.

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