Depressão no Parkinson: o que você precisa saber

Depressão no paciente com doença de Parkinson é um evento frequente. A revista Practical Neurology fez uma revisão sobre o assunto e destacamos aqui os keypoints.

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Depressão no paciente com doença de Parkinson é um evento frequente e afeta, em média, 20% dos indivíduos. A revista Practical Neurology fez uma revisão sobre o assunto e destacamos aqui os keypoints que todo médico deve saber.

  • A depressão em pacientes com Parkinson pode apresentar características diferentes da depressão na população geral. Um exemplo disso é: evidências indicam que pacientes com Parkinson têm menor risco de suicídio;
  • Os sintomas depressivos podem se manisfestar apenas nos momentos de menor efeito da terapia dopaminérgica. Nesses casos, o tratamento deve priorizar a otimização da terapia (levodopa, agonista dopaminérgico);
  • Sintomas psicóticos estão mais associados a distúrbios cognitivos da doença de Parkinson do que a quadros depressivos graves;
  • Em casos mais graves de depressão, os antidepressivos mais eficazes são os tricíclicos (desipramina e nortriptilina) e os inibidores seletivos de recaptação de serotonina (citalopram e paroxetina), em combinação com terapia cognitivo-comportamental.
  • Em casos menos graves, sugere-se apenas a terapia cognitivo-comportamental.
  • Em casos refratários, a eletroconvulsoterapia pode ser considerada.

Veja também: ‘Droga para asma pode reduzir risco de Parkinson’

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

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