Imunoterapia para câncer de pulmão: Anvisa aprova nova alternativa

A Anvisa inovou e se tornou a primeira autoridade reguladora a aprovar uma nova indicação para o Keytruda® (pembrolizumabe).

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inovou e se tornou a primeira autoridade reguladora a aprovar uma nova indicação para o Keytruda® (pembrolizumabe), anticorpo monoclonal humanizado contra PDL-1. O medicamento passou a ser indicado em terapias em combinação com quimioterapia (a base de platina e pemetrexede) para o tratamento de primeira linha em pacientes com câncer de pulmão não-pequenas células (CPNPC) não escamoso e metastático.

Pembrolizumabe, diferentemente da quimioterapia ou radioterapia, é uma imunoterapia e trabalha com o sistema imunológico para ajudar a combater certos tipos de câncer. Ele age bloqueando a interação entre PD-1 e seus ligantes PD-L1 e PD-1-2. Esse bloqueio aumenta a atividade funcional dos linfócitos-alvo para facilitar a atividade antitumoral mediada pelo sistema imunológico. O medicamento já era indicado para tratamento de melanoma, carcinoma urotelial e câncer gástrico. A aprovação da Anvisa foi feita com base nos resultados disponíveis do estudo de fase 3 (Keynote-189).

medicamento

Imunoterapia para câncer de pulmão

Inibidores do checkpoint imunológico transformaram o tratamento para CPNPC avançado. Atualmente, além do pembrolizumabe, há mais dois inibidores de checkpoint aprovados pelo FDA para CPNPC previamente tratado (nivolumabe e atezolizumabe).

Os ensaios clínicos têm demonstrado uma expectativa de vida maior para os pacientes que receberam esses imunoterápicos com relação aos receberam quimioterapia padrão. Porém, como esses medicamentos estão em uso há poucos anos, seu impacto na sobrevida a longo prazo ainda é desconhecido.

A Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) estima que 250.000 anos de vida seriam salvas nos Estados Unidos se todos os pacientes com CPNPC para quem inibidores de checkpoint são atualmente indicados recebessem o tratamento. Essas estimativas foram baseadas em análise de resultados de ensaios clínicos e incidência de câncer e dados populacionais conduzido pelo Centro ASCO para Pesquisa e análise (CENTRA).

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