Menopausa: como fornecer suporte nessa fase da vida

Muitas mulheres visualizam a menopausa como um período com menos intercorrências ginecológicas: a não necessidade de anticoncepção, a melhora da tensão pré-menstrual e o alívio de cólicas.

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Durante o menacme, muitas mulheres visualizam a menopausa como um período com menos intercorrências ginecológicas: a não necessidade de anticoncepção, a melhora da tensão pré-menstrual e o alívio de cólicas.

Entretanto, percebemos que durante o climatério essas pacientes se surpreendem no quanto o climatério pode ser desgastante. Redução da libido, ressecamento vaginal e fogachos geralmente são relatados nas consultas e o médico assistente pode ficar confuso sobre a melhor maneira de ajudar.

O climatério não é uma doença, e sim uma fase da vida, como a puberdade ou a gravidez. Para algumas mulheres, essa transição pode ser mais fácil, mas para outras não. É papel do profissional assistente orientá-la sobre a benignidade dos sintomas e seu padrão autolimitado.

Mulheres no fim da quinta década de vida podem ser questionadas sobre como tem se sentido diante dos sintomas do climatério e como isso se reflete na sua imagem, no seu relacionamento amoroso, na sua relação consigo mesma. Algumas sentem que a fertilidade está ligada a seu papel na sociedade e perdê-la pode levar a um quadro depressivo.

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A paciente deve ser informada sobre quais sintomas pode vir a sentir, que a fertilidade é possível até que se complete 12 meses da última menstruação e que existem meios de ajudá-la a passar por dificuldades que apareçam.

Antes de cogitar a reposição hormonal, pode ser orientada maior ingesta de isoflavonas, como a soja, uso de lubrificantes vaginais e exercício físico. Em mulheres cujo ressecamento vaginal é a principal queixa, estrogênio tópico vaginal pode ser uma boa solução sem efeitos colaterais.

Para essa população também é indicada medidas de pressão arterial a cada dois anos, e medidas de glicemia e colesterol a cada 5 anos, enquanto a expectativa de vida for maior que 10 anos. A densitometria óssea está indicada apenas para pacientes com mais de 65 anos, caso não haja outros fatores de risco para osteoporose.

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