Mudanças nos ritmos alimentares podem influenciar na obesidade

Um estudo feito pelo Departamento de Administração e Gestão de Cuidados de Saúde da Escola de Graduação em Ciências Médicas da Universidade de Kyushu, no Japão buscou estabelecer uma relação entre hábitos de vida e obesidade em pacientes que foram diagnosticados com diabetes tipo 2.

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Um estudo feito pelo Departamento de Administração e Gestão de Cuidados de Saúde da Escola de Graduação em Ciências Médicas da Universidade de Kyushu, no Japão, buscou estabelecer uma relação entre hábitos de vida e obesidade em pacientes que foram diagnosticados com diabetes tipo 2.

Objetivo

Esse estudo teve como função analisar qual seria o efeito na vida desses pacientes caso eles estabelecessem uma mudança de  hábitos de vida, focando na velocidade da alimentação e relacionando isso com a obesidade.

Métodos

Os dados foram recolhidos entre os anos de 2008 a 2013  através de informações públicas de seguro saúde disponíveis no mercado e dados de check-up. Os participantes do estudo foram homens e mulheres japoneses (n = 59.717),  que possuíam seguro saúde e que haviam sido diagnosticados com diabetes tipo 2 durante o período do estudo. O índice de massa corporal (IMC) foi medido e a obesidade foi estabelecida a partir de quem tinha um IMC de 25 ou mais.

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Durante os check ups, eram obtidas informações sobre o paciente sobre:  jantar duas horas antes de dormir, lanchar depois do jantar, pular o café da manhã, a frequência de consumo de álcool, a adequação do sono e consumo de tabaco. Mas o principal ponto observado nesse estudo era a velocidade da pessoa ao comer (“rápido”, “normal” e “lento”).

A partir disso, foi criado um modelo de equação de estimativa generalizada que iria analisar os efeitos desses hábitos sobre a obesidade. Além disso, foram usados modelos ​​para avaliar esses efeitos no IMC e na circunferência da cintura.

Resultados

O estudo mostrou que  comer mais lentamente inibiu o desenvolvimento da obesidade. As RUP para comedores lentos (0,58) e com velocidade normal (0,71) indicaram que esses grupos tinham menos chances de apresentarem obesidade do que os que comiam mais rápido (P <0,001).

Consequentemente, nesse grupo que comia mais devagar houve também a redução do IMCD e da circunferência da cintura. Em relação aos comedores rápidos, o IMC para aqueles que comiam lentamente e dos que comiam com velocidade normal foram de -0,11 e -0,07, respectivamente (P <0,001).

Conclusão

A mudanças na velocidade com que a pessoa se alimenta pode ser um fator que vai influenciar  na obesidade, no IMC e na circunferência da cintura. Intervenções destinadas a reduzir a velocidade da alimentação podem ser eficazes no combate a obesidade e na redução dos riscos à saúde associados.

Referências:

Hurst YFukuda H. Effects of changes in eating speed on obesity in patients with diabetes: a secondary analysis of longitudinal health check-up data. 

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