Mulheres em idade fértil tem alta prevalência de depressão nos Estados Unidos

Uma pesquisa que financiada pelo Departamento de Anestesiologia, Medicina Perioperatória e Dor da Escola de Medicina da Universidade de Stanford buscou entender mais sobre a existência de depressão e o uso de antidepressivos em mulheres não-grávidas, mas que estivessem em idade fértil.

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Uma pesquisa financiada pelo Departamento de Anestesiologia, Medicina Perioperatória e Dor da Escola de Medicina da Universidade de Stanford buscou entender mais sobre a existência de depressão e o uso de antidepressivos em mulheres não-grávidas, mas que estivessem em idade fértil.

Métodos

Com o uso de dados retirados do National Health and Nutrition Examination Surveys, entre os anos de 2007 e 2014, os pesquisadores realizaram um estudo transversal com um total de 3.705 mulheres não grávidas em idade fértil participantes. O que se descobriu com esse estudo, em primeiro lugar, foi a prevalência de depressão maior e, em segundo lugar, questões como a existência de problemas como a depressão menor, taxas de uso de antidepressivos e preditores de depressão maior e menor.

Os conceitos de depressão maior e depressão menor foram classificados pelo Patient Health Questionnaire 9. As associações univariadas e multivariadas entre essas duas formas de depressão com preditores potenciais foram medidas através da regressão logística multinomial.

Diretriz e Algoritmo sobre Manejo da Depressão Maior e Distimia

Resultados

O predomínio da presença de  depressão maior e menor no grupo estudado foi de 4,8% (IC95% 4,0–5,7%) e 4,3% (IC95% 3,5–5,2%), respectivamente. No caso das prevalências da utilização de antidepressivos entre mulheres que apresentaram depressão maior e depressão menor foram de 32,4% (IC95% 25,3‐40,4%) e 20,0% (IC95% 12,9–29,7%), respectivamente.

O seguro fornecido pelo governo (razão de risco relativo ajustado [RR] 2,49, IC 95% 1,56–3,96) e a hipertensão (RR ajustado 2,09, IC 95% 1,25–3,50) foram os fatores mais fortemente associados à depressão maior. No caso da depressão menor, os fatores eram baixa escolaridade – principalmente naqueles que não haviam completado o ensino médio (RR ajustado 4,34, IC 95% 2,09-9,01) ou a educação básica (RR ajustado 2,92, IC 95% 1,35-6,31).

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Conclusão

A análise desse estudo comprovou que 1 em cada 20 mulheres não grávidas que estão na idade fértil apresentam depressão maior. Quando a questão é o uso de antidepressivos, notou-se que um terço dessas mulheres que têm depressão maior e um quinto dos que têm depressão menor os utilizam.

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