Nova diretriz para o manejo da perda óssea em mulheres com câncer de mama

Diretrizes têm recomendado o tratamento ósseo para mulheres com câncer de mama, particularmente durante a terapia com inibidores de aromatase.

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câncer de mama é o tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo, e apresenta uma significativa morbidade e mortalidade. O diagnóstico precoce e a melhora dos regimes de tratamento aumentaram significativamente a sobrevida. Entretanto, também houve uma maior ocorrência de eventos adversos em longo prazo decorrentes de tratamentos contra o câncer, incluindo a perda óssea e fraturas.

Diretrizes têm recomendado o tratamento ósseo direcionado para mulheres com câncer de mama para prevenir fraturas, particularmente durante a terapia com inibidores de aromatase. Recentemente, foi publicado sobre o assunto um consenso de especialistas da International Osteoporosis Foundation (IOF), Cancer and Bone Society (CABS), European Calcified Tissue Society (ECTS), International Expert Group for AIBL (IEG), European Society for Clinical and Economases (ESCEO), International Menopause Society (IMS) e International Society for Geriatric Oncology (SIOG).

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Destacam-se as seguintes conclusões:

  • Deve ser avaliado o risco de fraturas em todas as pacientes que iniciam o tratamento com inibidores de aromatase. Adicionalmente, deve ser realizada uma recomendação em relação ao exercício e suplementação de cálcio/vitamina D;
  • A terapia direcionada para os ossos deve ser realizada em todas as pacientes com um T-score < -2,0 DP ou com um T-score < -1,5 DP com um fator de risco adicional, ou com ≥ 2 fatores de risco (sem densidade mineral óssea) durante o tratamento com inibidores de aromatase;
  • Em pacientes com T-score > -1,5 DP e nenhum fator de risco, o manejo deve ser realizado com base na perda de densidade mineral óssea durante o primeiro ano e nas diretrizes locais para a osteoporose pós-menopausa;
  • A adesão deve ser avaliada regularmente, bem como a densidade mineral óssea após 12-24 meses;
  • Além disso, devido à diminuição da incidência de recorrência óssea e mortalidade específica para câncer de mama, bifosfonatos adjuvantes são recomendados para todas as mulheres pós-menopáusicas com risco significativo de recorrência da doença.

Veja também: ‘Mamografia de vigilância em pacientes com câncer de mama – quando parar?’

Referência:

  • Hadji P, Aapro MS, Body J-J, Gnant M, Brandi ML, Reginster JY, et al. Management of Aromatase Inhibitor-Associated Bone Loss (AIBL) in postmenopausal women with hormone sensitive breast cancer: Joint position statement of the IOF, CABS, ECTS, IEG, ESCEO, IMS, and SIOG. J Bone Oncol. 2017 Mar 23;7:1-12. doi: 10.1016/j.jbo.2017.03.001. eCollection 2017 Jun.

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