A tecnologia é um grande aliado no desenvolvimento da medicina de alta qualidade. Todas as inovações tecnológicas, principalmente durante o boom do século XX, tiveram impacto direto no aumento da sobrevida da população mundial.
A tecnologia modificou a maneira de trabalho do médico. Hoje exames complementares e técnicas microinvasivas são realidades corriqueiras da prática. Os efeitos positivos são óbvios e muitas críticas são geradas principalmente pela mudança na relação médico paciente.
Mesmo com todo o aporte tecnológico a decisão continua sendo feita pelo homem. As diversas variáveis envolvidas na profunda complexidade da patologia e do ser humano acometido comprovam que uma análise interpretativa, com componentes de anos de aprendizado e vivencia são fundamentais para a melhor tomada de decisão.
Abaixo apresentamos algumas das novidades que prometem impactar de maneira positiva os serviços de cuidado em saúde e principalmente no dia a dia do cuidado em saúde:
MedCPU:
- Fundação: 2007
- Onde: USA (12 Hospitais utilizando)
- O que faz: Plataforma que transforma anotações de prontuários dos pacientes em dados estruturados, e protegidos, para permitir que médicos tenham acesso a notas de outros atendimentos. Seu uso é aplicável principalmente a sala de emergência. Plataformas como essa podem reduzir o número de exames complementares desnecessariamente repetidos.
“About 60-70 percent of information resides in narrative dictations, summaries and notes,”- Dr. Ephrat – Founder and CEO.
AdhereTech:
- Fundação: 2012
- Onde: USA (Em teste: National Military Medical Center, Weill Cornell Medical College and Boehringer Ingelheim)
- O que faz: A AdhereTech está testando um porta medicamentos que permite aumentar a aderência da tomada medicamentosa pelos pacientes. Os servidores da empresa identificam a última vez que o produto foi aberto e fechado e compara com os dados de tomada. Ele emite uma luz azul enquanto a dosagem está sendo tomada da maneira adequada, comunicando o paciente que ele está seguindo a posologia adequada. Quando algum período é extrapolado o equipamento modifica a luz, emite sinais de visuais e sonoros. Caso persista sem resposta o usuário é contatado por mensagem de texto ou telefonema. A ideia surgiu quando o fundador, filho de médicos, soube pelos pais que havia uma enorme falta de aderência pelos pacientes na tomada de medicamentos, um problema que gera custos de 300 bilhões de dólares.
PixieScientific – Smart Diaper:
- Fundação: 2012
- Onde: USA (Em teste: FDA)
- O que faz: A empresa desenvolveu uma fralda inteligente que permite, através de um dispositivo interno monitorar a saúde do bebê. Através de um código de barras no dispositivo os pais podem ler o produto em um aparelho que analisa a urina e detecta dados relacionados a desidratação, distúrbios metabólicos, distúrbios da filtração renal e até infecções do trato urinário.
Azoi – Wello:
- Fundação: 2011
- Onde: USA (Possível aprovação do FDA em 2015)
- O que faz: Wello é um monitor de sinais vitais baseado na análise de um chip adaptado ao smartphone através de uma capa de celular. O device é capaz de avaliar dados como pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, temperatura e oximetria de pulso. Todos os dados podem ser transmitidos por bluetooth e são armazenados no App podendo ser compartilhados com o médico. O próximo passo é a introdução de uma funcionalidade para avaliação da função pulmonar. O valor para lançamento está estimado em USD199,00.
- Veja o vídeo:
Referências:
- https://www.entrepreneur.com/article/232698