Nesta semana na sessão: conteúdos compartilhados do Whitebook Clinical Decision, apresentamos o passo a passo diagnóstico para anafilaxia na emergência.
Anafilaxia na emergência
Manifestações Clínicas: Apresenta-se com manifestações isoladas ou em combinação envolvendo diversos sistemas, podendo incluir:
Pele: Eritema, prurido, urticária e angioedema;
Gastrointestinal: Náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal;
Cardiovascular: Síncope, tontura, hipotensão e choque;
Vias aéreas: Estridor, disfonia, rouquidão ou dificuldade de falar, rinoconjuntivite, edema de glote e broncoespasmo;
Outros: Convulsões e morte súbita.
Critérios diagnósticos – I ou II ou III caracterizam anafilaxia
I: Início súbito de sintomas envolvendo pele, mucosas ou ambos e mais um dos seguintes:
II: Dois ou mais dos seguintes:
III: Hipotensão após exposição a um alérgeno conhecido do paciente. |
Exames complementares: O diagnóstico é meramente clínico. Alguns pontos podem ser levados em conta:
- História prévia de sintomas semelhantes: Recorrência de uma manifestação alérgica localizada;
- Definição do agente causal: Interrogar minuciosamente os principais agentes causadores de anafilaxia;
- Inventário: Todas as medicações utilizadas pelo paciente devem ser listadas e deve-se tentar estabelecer uma relação temporal entre o uso e quadro;
- Reação anafilactoide: Não é importante estabelecer a diferença.
Diagnóstico diferencial
I: Hipotensão, dispneia ou síncope:
II: Aumento endógeno da histamina:
III: Eritema difuso:
IV: Causas não-orgânicas que simulam anafilaxia:
V: Urticária e angioedema:
|