Prevalência e controle da hipertensão arterial sistêmica no mundo

Uma grande revisão sistemática com 19 milhões de pessoas no mundo estimou a prevalência e controle da hipertensão arterial sistêmica.

Uma grande revisão sistemática com 19 milhões de pessoas no mundo estimou a prevalência e controle da hipertensão arterial sistêmica. O estudo mostrou um melhor controle nos países ocidentais desenvolvidos e uma piora em regiões mais pobres como África Subsariana e Sul da Ásia.

Para esta análise, pesquisadores reuniram quase 1.500 estudos populacionais nacionais, subnacionais ou comunitários que mediram a pressão arterial em adultos com idade ≥ 18 anos, para chegar a média da pressão arterial sistólica e diastólica, e a prevalência de pressão arterial elevada em 200 países.

A PA sistólica média global padronizada por idade, em 2015, foi de 127 mmHg em homens e 122,3 mmHg em mulheres; a diastólica foi 78,7 mmHg para homens e 76,7 mm Hg para mulheres.

A prevalência global padronizada por idade da hipertensão arterial foi de 24,1% em homens e 20,1% em mulheres em 2015. A média da pressão sistólica e diastólica diminuiu substancialmente entre 1975 e 2015 nos países desenvolvidos ocidentais e da Ásia-Pacífico, levando estes países da maior PA mundial em 1975 para a menor em 2015. A PA média também diminuiu em mulheres da Europa Central e Oriental, América Latina, Caribe e, mais recentemente, Ásia Central, Oriente Médio e Norte da África.

Em contraste, a PA média pode ter aumentado no leste e no sudeste da Ásia, sul da Ásia, Oceania e África subsaariana. Em 2015, a Europa Central e Oriental, a África Subsaariana e o sul da Ásia tiveram os níveis mais elevados de pressão arterial. A prevalência de aumento da PA diminuiu nos países de alta renda e em alguns países de rendimento médio; permanecendo inalterado em outros lugares.

O número de adultos com hipertensão foi de 594 milhões em 1975 para 13,3 bilhões em 2015, com o aumento observado principalmente em países de baixa e média renda.

Pelos dados, é possível observar que os países ocidentais desenvolvidos foram melhores no controle da PA; em contrapartida, o problema se agravou em regiões mais pobres.

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Referências:

  • The Lancet. Worldwide trends in blood pressure from 1975 to 2015: a pooled analysis of 1479 population-based measurement studies with 19·1 million participants. DOI: https://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(16)31919-5

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