Quando o paciente está realmente recuperado da depressão?

Apesar das recentes orientações em tratar o doente até a “remissão”, não está claro o quanto de melhoria constitui recuperação total.

Quando é o momento certo de afirmar que seu paciente está 100% recuperado de um episódio de depressão? Apesar das recentes orientações em tratar o doente até a “remissão”, não está claro o quanto de melhoria constitui recuperação total. Para esclarecer de vez essa questão, pesquisadores analisaram mais de 30 anos de dados sobre pacientes “livres” da doença.

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Para o estudo, foram analisados os dados de 197 pacientes totalmente assintomáticos durante 8 semanas, e 125 com sintomas residuais leves. Estes, levaram menos tempo para recaídas do que os pacientes assintomáticos (32 vs 135 semanas), tiveram depressões subsequentes mais longas e mais severas, e funcionamento psicossocial mais pobre a longo prazo, apesar do tratamento ser igual.

Veja também: ‘Depressão nos idosos. Como identificar?’

Os resultados mostraram que pacientes com sintomas residuais leves tinham mais risco de recidiva precoce. Por isso, os pesquisadores alertaram os médicos para a importância de analisar as diferenças entre os pacientes totalmente recuperados e os que ainda tem sintomas leves.

Indivíduos com sintomas leves devem continuar sendo tratados, mesmo se eles mostrarem uma grande melhoria.

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