Tempo de leitura: [rt_reading_time] minuto.
Em junho, o American College of Cardiology (ACC) publicou os keypoints a serem lembrados sobre o uso clínico de imagem intracoronariana, do European Expert Consensus. A PEBMED separou para você as principais recomendações. Veja abaixo:
– A imagem intracoronariana por ultrassonografia intravascular (USIV) e tomografia de coerência óptica (OCT) fornecem informações valiosas que podem ser usadas clinicamente para otimizar a implantação do stent e minimizar os problemas relacionados.
– USIV e OCT são equivalentes, e superiores à angiografia, em orientar e otimizar a maioria dos procedimentos de intervenção coronariana percutânea (ICP). Ambos podem identificar características de implante de stent ideal e mecanismos de falha, que não podem ser capturados apenas pela angiografia coronariana.
LEIA MAIS: ICP – veja os keypoints da nova diretriz brasileira
– É possível avaliar a espessura do cálcio pela OCT. Arco de cálcio total > 180 ° e aumento da espessura de cálcio > 0,5 mm estão associados a maior risco de subexpansão do stent.
– Pacientes com alto risco de desenvolver lesão renal aguda induzida por contraste podem se beneficiar de ICP guiada pela USIV, devido ao potencial de menor volume de contraste.
– A imagem intracoronariana deve ser obrigatória em caso de falha de qualquer dispositivo para agilizar a identificação de possíveis preocupações de segurança e é recomendada para avaliação de qualquer novo stent farmacológico.
LEIA MAIS: Estamos superutilizando os stents?
*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED
Referências:
- Clinical Use of Intracoronary Imaging. Part 1: Guidance and Optimization of Coronary Interventions. An Expert Consensus Document of the European Association of Percutaneous Cardiovascular Interventions. Eur Heart J 2018;May 22.