Quanto custa a sua saúde?

Um estudo publicado apontou as cinco principais causas de internação mais caras dos Estados Unidos.

bOs sistemas de saúde estão passando por um dilema complexo em todo mundo: A incompatibilidade qualidade x custo.

Com a revolução tecnológica, a medicina avança cada vez mais para salvar e dar qualidade de vida das pessoas, em contrapartida estes avanços estão acompanhados de altos custos que muitas vezes tornam os diagnósticos e tratamentos inviáveis para diversas populações e países.

Um estudo publicado em Maio deste ano pela Agência de Investigação de Saúde e Qualidade Norte-Americana, com resultados de análises realizadas em 2013, apontou as cinco principais causas de internação mais caras dos Estados Unidos. Elas são:

 

  1. Sepse;
  2. Osteoartrite;
  3. Cuidados de recém-nascidos;
  4. Complicação de dispositivos, implantes ou enxertos;
  5. Infarto Agudo do Miocárdio.

Ainda segundo o estudo os custos hospitalares agregados para 35,6 milhões de estadias hospitalares totalizaram USD381,4 bilhões. As cinco condições mais caras foram responsáveis por 20,5% do total dos custos hospitalares em 2013.

Uma das mais importantes observações da agência que promoveu o estudo é que os custos hospitalares representam os custos do hospital para produzir os serviços, e não o valor pago por serviços por contribuintes. Eles não incluem os honorários médicos associados à internação.

No Brasil, a saúde custa caro, e o mais preocupante disso tudo é que a maioria do dinheiro sai do bolso do paciente, direta ou indiretamente. O nosso país aplica em saúde 9% do PIB, se compararmos com outros países é pouco. A França por exemplo, gasta 11,7%. A Alemanha, 11,5%. O Reino Unido, 9,6%. Os Estados Unidos, 17,6%. A Argentina aplica menos (8,3%), mas tem indicadores de saúde melhores que os nossos.

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Nos principais países da Europa, mais de 70% dos gastos com saúde saem dos cofres do governo. No Brasil, apenas 47% é dinheiro público, derivado dos impostos pagos por cidadãos e empresas. Os outros 53% dos gastos saem diretamente do bolso dos contribuintes, que contratam convênios médicos para os funcionários, e do orçamento das famílias que gastam com planos de saúde, médicos particulares e remédios. Os cidadãos são duplamente penalizados.

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Fontes: 

Amaize A (AHRQ), Mistry KB (AHRQ). Emergency Department Visits for Children and Torio C (AHRQ), Moore B (Truven Health Analytics). National Inpatient Hospital Costs: The Most Expensive Conditions by Payer, 2013. HCUP Statistical Brief #204. May 2016. Agency for Healthcare Research and Quality, Rockville, MD. https://www.hcup-us.ahrq.gov/reports/statbriefs/sb204-Most-Expensive-Hospital-Conditions.pdf.

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