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Estamos em meio a uma explosão de casos de febre amarela em regiões onde o vírus era pouco atuante há décadas, o que tornou-se um grande desafio para a saúde pública brasileira. As campanhas de vacinação são uma ferramenta ímpar no combate à disseminação da doença. Porém, devemos estar atentos às reações adversas.
Segundo dados da Secretaria de Saúde, três pessoas morreram por reações à vacina desde janeiro de 2017 no Estado de São Paulo. Eram adultos com menos de 60 anos, sem histórico de doenças prévias. Neste contexto, o Departamento de Vigilância em Saúde lançou um manual para nos auxiliar a identificar as reações e orientar as condutas.
Vamos destacar a seguir os principais pontos:
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Leia mais: ‘Febre Amarela – os cuidados na vacinação de crianças, adolescentes e gestantes’
Referências:
Alguns complementos:
Lembrando que as manifestações viscerotrópicas e neurotrópicas são diagnósticos de exclusão – o diagnóstico definitivo se dá por PCR realizado no órgão acometido (quase nunca disponível).
E a incidência demonstrada para manifestações graves é na população geral. Esse valor pode ser até seis vezes maior em pessoas com 60 anos ou mais e/ou pessoas portadoras de imunodeficiências, doenças auto-imunes, neoplasias, etc.
Crianças a partir dos seis meses já podem aplicar a vacina em situações de alto risco para a doença (após consulta com pediatra assistente), mas nessa idade há alta incidência de doença neurotrópica, sendo mais segura a aplicação a partir dos nove meses de idade.