Uso de polivitamínicos na gravidez pode reduzir risco de autismo

Em novo artigo, pesquisadores realizaram um estudo observacional para determinar se o uso de suplementos nutricionais durante a gravidez pode estar associado a um risco reduzido de TEA.

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Em novo artigo publicado no The British Medical Journal (BMJ), pesquisadores realizaram um estudo observacional para determinar se o uso de suplementos nutricionais durante a gravidez pode estar associado a um risco reduzido de transtorno do espectro autista (TEA) com e sem deficiência intelectual na prole.

Os participantes foram 273.107 pares de mãe-filho identificados através de registros populacionais. A amostra do estudo foi restrita a crianças de 4 a 15 anos no final do follow-up em 2011, que nasceram entre 1996 e 2007. O uso de polivitamínicos foi relatado na primeira consulta pré-natal.

A prevalência de TEA com deficiência intelectual foi de 0,26% (158 casos em 61.934) no grupo que utilizou suplementos nutricionais e 0,48% (430 casos em 90.480) no grupo de não-suplementação nutricional. O uso de polivitamínicos pela mãe, com ou sem ferro ou ácido fólico adicional, foi associado a menores probabilidades de TEA com deficiência intelectual no bebê (odds ratio 0,69, intervalo de confiança de 95%: 0,57 a 0,84).

Não houve associação com autismo sem deficiência intelectual. Além disso, o uso de ácido fólico ou ferro sozinho não foi relacionado ao risco de autismo.

Pelos achados, os pesquisadores concluíram que o uso de polivitamínicos durante a gravidez pode ser inversamente associada com TEA com deficiência intelectual na prole. Por isso, eles recomendam um maior exame da nutrição materna e seu papel na causa do autismo.

Você pode ler o estudo na íntegra nesse link.

Veja também: ‘Autismo – saiba como identificar os sintomas e fechar o diagnóstico’

*Esse artigo foi revisado pela equipe médica da PEBMED

Referências:

  • Antenatal nutritional supplementation and autism spectrum disorders in the Stockholm youth cohort: population based cohort study. BMJ 2017; 359 doi: https://doi.org/10.1136/bmj.j4273

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